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30/07/2014

[Atualização] Epidemia do ebola deixa África Ocidental em alerta máximo

É a maior epidemia da história da doença, que mata 90% dos infectados.

Países da África Ocidental estão em alerta máximo por causa da epidemia do vírus ebola. É a maior da história da doença, que mata 90% dos infectados.
Libéria fechou quase todos os pontos de fronteira para tentar conter o alastramento do ebola. As comunidades com casos da doença estão em quarentena.
Um médico morreu infectado no fim de semana e dois profissionais de saúde americanos também contraíram o vírus.
Nigéria decretou alerta vermelho nas fronteiras do país com a notícia de que um homem morreu, depois de desembarcar em lagos. E a maior empresa aérea suspendeu os voos às regiões afetadas.
Guiné e Serra Leona também lutam contra o vírus, que já matou 672 pessoas desde março. De cada dez pessoas infectadas, nove morrem.
Os sintomas começam com a febre e levam à hemorragia. Esta médica explica que o vírus pode ser contraído no contato com sangue, suor ou até mesmo saliva - um risco para quem presta os tratamentos.
Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, os profissionais da saúde agora estão combatendo dois inimigos nas regiões atingidas pelo ebola: o vírus e o medo da população.
Os moradores dizem que os médicos é que estão trazendo a doença para as comunidades. Por isso, muitos são recebidos com hostilidade.
Um médico da Organização Mundial da Saúde diz ainda que é preciso mais recursos para controlar a epidemia. "É uma emergência. Estamos lutando contra algo muito grande e que vai se tornar ainda maior”, ele diz.
Mas o que é a ebola?
A Febre Hemorrágica Ébola ou Febre Hemorrágica Ebola (FHE) é a doença humana provocada pelos vírus do Ébola. Os sintomas têm início duas a três semanas após a infecção, e manifestam-se através de febre, dores musculares, dores de garganta e dores de cabeça. A estes sintomas sucedem-se náuseasvómitos e diarreia, a par de insuficiência hepática e renal. Durante esta fase, algumas pessoas começam a ter problemas hemorrágicos.
Vírus da ebola. (Imagem já está na galeria)

A propagação da doença em determinada população tem início quando uma pessoa entra em contacto com o sangue ou fluidos corporais de um animal infectado, como os macacos ou morcegos-da-fruta. Pensa-se que os morcegos-da-fruta sejam capazes de transportar a doença sem ser afetados. Após a infecção, a doença é transmissível de pessoa para pessoa, inclusive através do contacto com pessoas mortas em decorrência do vírus. Os homens que sobrevivem à doença continuam a ser capazes de a transmitir por via sexual durante cerca de dois meses. O diagnóstico tem geralmente início com a exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes, como a maláriacólera ou outras febres hemorrágicas virais. Para a confirmação do diagnóstico inicial, o sangue é posteriormente analisado para detetar a presença de anticorpos do vírus, de ADN viral ou do próprio vírus.
A prevenção é feita através de medidas que diminuem o risco propagação da doença entre macacos ou porcos infetados e os seres humanos. Isto pode ser conseguido através do rastreio destes animais e, no caso de ser detectada a doença, matando e eliminando de forma apropriada os corpos. Deve-se também cozinhar a carne de forma adequada e é recomendado usar vestuário de proteção quando se manuseia carne. Na proximidade de uma pessoa infetada é recomendado que se lavem as mãos e que seja também usado vestuário de proteção.
Médicos examinam homem possivelmente infectado.

Não existe tratamento específico para o vírus. O tratamento envolve a administração de terapia de reidratação oral ou intravenosa. A doença tem uma taxa de mortalidade extremamente elevada – até cerca de 90%. Geralmente ocorre durante surtos em regiões tropicais da África subsariana. Entre 1976, o ano em que foi pela primeira vez identificada, e 2014, o número de casos registados em cada ano foi sempre inferior a 1000. O maior surto registado até 2014 foi o surto de Ébola na África Ocidental de 2014. A doença foi identificada pela primeira vez no Sudão e na República Democrática do Congo. Tem havido esforços no sentido de desenvolver uma vacina, embora, à data de 2014, não esteja ainda disponível.
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Um comentário:

  1. Achei muito interessante essa postagem pois se trata de uma notícia muito atual e polêmica, e é um ótimo conteúdo para a área de atualidades.

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